13/02/2009

DIÁRIO DUM FIM DE SAMANA

Nessa manhã Clarisse acordou muito animada, era sábado fazia um friozinho desagradável, mas Clarisse não tinha medo desse frio, antes pelo contrario era óptimo.

Levantou-se, despiu o pijama de lã, vestiu um singelo fato de treino, que lhe delineava as curvas do corpo, dos seus ainda belos 38 anos. Não se considerava uma mulher bonita, mas tinha um certo charme, era de estatura média, olhos claros como o azul do mar, longos cabelos loiros que nesse dia decidiu prender num rabo-de-cavalo que lhe favorecia ainda mais os rasgos da face.
Quando entrou na pastelaria da aldeia naquela manhã, alguns olhares mais curiosos
(como habitualmente), fitaram-se no seu corpo curvilíneo, como querendo dizer aquilo que as palavras não conseguem.

Depois foi passeando rua acima até chegar ao salão de cabeleireiro, onde como sempre era muito bem recebida. Nesse dia o penteado teria que ser bastante caprichado, ia ser um fim-de-semana especial, ou pelo menos era essa a sua vontade. Um retoque aqui outro ali, e Clarisse parecia mais jovem, cheia de vida, os olhos tinham um brilho único. Nunca antes se tinha visto esse brilho naqueles olhos tão claros e transparentes.
Clarisse tinha que estar pronta antes das 13 horas, porque tinha um almoço planeado e tudo tinha que ser perfeito.
Quando chegou a casa ainda tinha bastante tempo, então decidiu viajar um bocadinho na net, afinal fora através deste meio que tinha conhecido um homem da capital, da sua mesma idade, que lhe fazia sonhar de novo, não era amor, era apenas a alegria de sentir que ainda era desejada, que os anos não pesam para quem realmente acredita que pode desfrutar a vida sem receios ou complexos.
Nunca se tinham visto frente a frente, mas tinham trocado algumas fotos e muitas horas de conversa ás vezes até altas horas da madrugada.

Decidiu preparar-se, tirou do seu roupeiro, aqueles corsários pretos que lhe favoreciam e realçavam as pernas torneadas, a camisa rosa pálido com riscas finas em tons de lilás, com um pequeno decote que mostrava um pouco os seios. Como detalhe final as botas pretas de salto alto e fino para sobressair a elegância, e por fim um casaco três quartos também em preto. Como lingerie decidiu usar fio dental preto e soutien a jogo, dizem que o vermelho atrai mais, mas Clarisse desde logo não acreditava em convenções baratas de povinho reles.
Para compor mais o traje final, decidiu-se por uma maquilhagem suave em tons terra, que realçava mais ainda o belo azul dos seus olhos.

Quando estava pronta, chamou um táxi, e dirigiu-se ao restaurante combinada, lá escolheu uma mesa perto da janela, para poder observar o belo rio Minho e a sua maravilhosa fauna. Na hora marcada viu entrar pela porta um homem alto, cabelo grisalho, lábios grossos, que dirigia o olhar para todas as mesas como se estivesse desesperadamente perdido no meio da multidão. Era belo, belíssimo, pensou Clarisse para si, aspecto vigoroso, era ele, só podia ser o Caramelo.
Quando se aproximou da mesa as pernas de Clarisse começaram a fraquejar, como se acabasse de ser hipnotizada, o olhar penetrante que parecia despi-la naquele instante era agradável e ao mesmo tempo assustador.
-Vamos Clarisse é só a primeira impressão, vais ver que logo todas estas sensações vão desaparecendo.
O almoço e a conversa foram muito amenos e agradáveis, o Caramelo era um Homem charmoso, com um sorriso sedutor, educado, enfim uma coisa ………………….

No final do almoço conforme o combinado, Clarisse foi-lhe mostrar pequenas partes desse Minho verdejante, e saudável. A cada explicação dada por Clarisse, Caramelo sorria e agradecia a partilha da experiência, também pudera com uma guia turística como Clarisse era difícil não prestar atenção.


No final da tarde, tomaram rumo ao Hotel Valença do Minho, para efectuar o check in do Caramelo. Depois subiram para o quarto, com a finalidade de que o Caramelo tomasse um banho relaxante, para poderem ir jantar a um lugar discreto e prazeroso.

-Esta será a nossa cama, para logo mais, Linda? - Perguntou Caramelo
- Acho que sim, respondeu Clarisse com voz trémula, porque aquele homem estava cada vez mais perto, podia sentir a sua respiração forte perto da sua cara, aquele olhar que só as mulheres sentem, quando estão prestes a ser beijadas, e acariciadas.
Quase sem dar por isso, sentiu um leve roçar de lábios, no seu pescoço, o corpo de Clarisse arqueava, era uma sensação única, profunda, quase de desmaio. Os lábios grossos do Caramelo foram-se aproximando da boca da Clarisse, o leve tocar de lábios quentes fez explodir o coração de Clarisse que parecia saltar do peito. O beijo era quente, húmido, longo, o calor foi-se apoderando do corpo de Clarisse, não podia aguentar mais, desejava aquele homem, queria senti-lo, toca-lo, e num momento de tesão puro e duro, arrancou a camisa de Caramelo para poder acariciar o seu peito peludo e forte, fazendo deslizar a sua língua até á cintura, para abocanhar por cima das calças o membro duro e rijo que parecia um canhão pronto para a batalha.

Levemente caramelo empurrou Clarisse para a cama, com uma delicadeza única, despiu-a, ao mesmo tempo acariciando todo o seu corpo, beijando as suas partes mais sensíveis, fazendo com que Clarisse vibrasse a cada toque das suas mãos.

Quando Caramelo, aproximou a sua língua quente das suas virilhas, Clarisse sentiu um calor gostoso que a levava á loucura. Caramelo desviou a pequena cuequinha, para começar uma dança louca com o seu clítoris, era maravilhoso sentir aquela língua quente e molhada a saborear o seu ventre, não podia esperar mais e num impulso gritou:
- Faz amor comigo por favor.
Caramelo colocou-se suavemente sobre o seu corpo, foi começando a penetrá-la devagar, com delicadeza, para que Clarisse pudesse saborear cada momento, cada gemido, cada suspiro. Era uma perfeita sintonia de dois corpos ávidos de prazer, loucos por vibrar na mais tórrida aventura.
Quando ambos atingiram o clímax, entrelaçaram as mãos e olhara-se nos olhos como se fossem velhos conhecidos.

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